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Comentou “Ninguém”, acerca da postagem “Estética e Ética - Racismo”, sobre Stiviandra Oliveira, Miss Angola: “Na minha opinião, ela fazendo por ser uma pessoa de determido país, tendo contribuido tanto cultural quanto social, e ela não sendo, digamos, uma "inglesa" ela pode representar esse pais. Acho que isso depende muito mais da postura social dela do que sua cor de pele.”
Meu texto, como indica o título, “debruçou-se” mais sobre a relevância estética de minorias ou maiorias para a representatividade, além das fronteiras, de um dado país, baseada na diversidade étnica na qual se erige sua população. Não obstante, meu prezado interlocutor trouxe elementos importantes que complementam essa questão. Como já sabem, os iniciados em filosofia, estética e ética andam a par. Isso nos faz considerar outros argumentos falaciosos que buscam fundamentar a representatividade não só em elementos estéticos mas “geográfico-cêntricos”. Desse modo, a “identidade” cultural é arbitráriamente sufocada em nome de registros “jurídico-burocráticos”. Na continuidade, a participação é negada e, com isso, a integração, o auto-desenvolvimento e a contribuição no progresso social. A aberração opressora é percebida na citação do interlocutor: “Aqui em Desterro uma professora disse que eu não podia intervir em problemas da cidade, principalmente os culturais como resgate (...), pelo fato d'eu ter nascido em São Paulo mesmo que eu tenha sido criado aqui. Pois bem, idiota é eu ficar sendo "paulista" e me precupar em fazer algo para/em são paulo, sendo que a única ligação que eu tenho com a cidade são uns parentes e letrinhas no meu RG.” Fecho minha observação, acerca desse comentário, com a citação de outro interlocutor, no blog “Idéias Fixas 2” (http://ideiasfixas2.blogs.sapo.pt/34220.html), acerca da controvérsia “Stiviandra Oliveira”. Coloca, esse mesmo indivíduo, que “seja a cor de pele, seja a religião ou a origem de uma pessoa”, tais acidentes, características ou opções “não lhe deve colocar uma marca na testa assinalando-o como amigo ou inimigo”. Os humanos, de modo geral, estão mais propensos a inventar mesquinharias de toda sorte, e desenvolver argumentos visando sua pseudo-fundamentação, do que se dedicar à reflexão crítica e empreender esforços pragmáticos, no sentido do aprimoramento ético da espécie.
Meu texto, como indica o título, “debruçou-se” mais sobre a relevância estética de minorias ou maiorias para a representatividade, além das fronteiras, de um dado país, baseada na diversidade étnica na qual se erige sua população. Não obstante, meu prezado interlocutor trouxe elementos importantes que complementam essa questão. Como já sabem, os iniciados em filosofia, estética e ética andam a par. Isso nos faz considerar outros argumentos falaciosos que buscam fundamentar a representatividade não só em elementos estéticos mas “geográfico-cêntricos”. Desse modo, a “identidade” cultural é arbitráriamente sufocada em nome de registros “jurídico-burocráticos”. Na continuidade, a participação é negada e, com isso, a integração, o auto-desenvolvimento e a contribuição no progresso social. A aberração opressora é percebida na citação do interlocutor: “Aqui em Desterro uma professora disse que eu não podia intervir em problemas da cidade, principalmente os culturais como resgate (...), pelo fato d'eu ter nascido em São Paulo mesmo que eu tenha sido criado aqui. Pois bem, idiota é eu ficar sendo "paulista" e me precupar em fazer algo para/em são paulo, sendo que a única ligação que eu tenho com a cidade são uns parentes e letrinhas no meu RG.” Fecho minha observação, acerca desse comentário, com a citação de outro interlocutor, no blog “Idéias Fixas 2” (http://ideiasfixas2.blogs.sapo.pt/34220.html), acerca da controvérsia “Stiviandra Oliveira”. Coloca, esse mesmo indivíduo, que “seja a cor de pele, seja a religião ou a origem de uma pessoa”, tais acidentes, características ou opções “não lhe deve colocar uma marca na testa assinalando-o como amigo ou inimigo”. Os humanos, de modo geral, estão mais propensos a inventar mesquinharias de toda sorte, e desenvolver argumentos visando sua pseudo-fundamentação, do que se dedicar à reflexão crítica e empreender esforços pragmáticos, no sentido do aprimoramento ético da espécie.
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